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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Harry Crowl - Sinfonias 1, 3 e 4


01 Sinfonia nº1 'Concerto Harmônico' (1991) para banda sinfônica

Banda Sinfônica do Estado de São Paulo
Roberto Farias, regente

Sinfonia nº3 (2006) para 8 violoncelos
02 I. Com intensidade
03 II. Moderadamente
04 III. Meio estático
05 IV. Piu mosso
06 V. Lento e misterioso

Ensemble Violoncelissimo
Dorel Pascu-Radulescu, regente

Estréia mundial no Festival “Meridian”. Bucareste, 8/12/2006

Sinfonia nº4 (2007) para 24 flautas
07 I
08 II
09 III

Orchestre de Flûtes Français

Alain Biget, regente

Estréia mundial, Salle Cortot. Paris, 14/02/2008

Download:

Sinfonia 1
Sinfonias 3 e 4

(...)

Wellington Bujokas - Outra obra importante do mesmo ano é sua primeira sinfonia. Da mesma forma que Finismundo, ela parece exalar uma certa alegria, embora aqui de uma maneira muito delicada.

Harry Crowl - Conheci o trabalho da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo em 1989, através do flautista Aldo Barbieri que tocava lá na época. Ele me apresentou ao Roberto Farias que estava justamente fazendo um trabalho muito interessante com obras inéditas. Ele já tinha encomendado obras ao Ronaldo Miranda e ao Mário Ficarelli, além de ter apresentado a Sinfonia em Mi bemol para sopros do Hindemith. Quando vi a banda fiquei absolutamente fascinado. Aquele conjunto enorme com 8 flautas, 16 clarinetas, percussão a vontade, piano,celesta, harpa, etc. Tudo a que tinha direito! E o Roberto Farias me deu a maior corda. Durante um ano, não fiz muita coisa a não ser pensar na sinfonia para banda. Fiquei pensando em como escrever algo que não fosse uma simples adaptação da orquestra sinfônica para a banda, mas algo que soasse novo, como uma verdadeira orquestra de sopros e percussão ampliada por teclados e contrabaixos. (...) Na época, estava bem interessado nas técnicas utilizadas por Messiaen, na Sinfonia Turangalîla, por Lutoslawski, na Sinfonia nº3, e por Villa-Lobos, no Choros nº8. Pensei em fazer a obra como um espelho, ou seja, relacionando as 7 partes da seguinte maneira: 1-7; 2-6, 3-5, 4. Porém, a idéia de escrever uma obra formalmente previsível me apavorava também, pois queria trabalhar com uma estrutura não linear. Portanto, utilizei, acho que pela única vez, a idéia de ritmos retrogradáveis e não retrogradáveis, simétricos e assimétricos e de uma certa maneira, mantive nas relações entre os movimentos os ritmos espelhados. De qualquer maneira, o que acabou predominando foi o aspecto dramático da obra, em que vários "flashes", ou lampejos, aparecem em seções como o Noturno (2), para 8 saxofones, piano, tímpanos e contrabaixos ou, no Moderato (3), onde uso 2 flautins, 3 oboés, corne inglês, 3 fagotes, ampla percussão com 5 executantes. A nº4 é a mais estática de todas as seções, inclusive é esse o nome do andamento. Nesta seção, utilizo um sintetizador com indicações de um timbre aveludado e outro brilhante, que não imitem instrumentos que já existam. O que provou ser uma complicação, porque o intérprete sempre entendia que eu queria um órgão. Na 5ª seção, escrevi algo meio parecido com um "scherzo" para harpa com todos os teclados e percussão, com incursão de 4 saxofones para lembrar a 2ª seção. A 6ª seção se relaciona com a 2ª através do caráter contemplativo do quarteto insólito formado pelo oboé, bombardino, tuba e harpa. Voltando um pouco ao 2ª movimento, naquele Noturno de alguma maneira, quis descrever a paisagem que via da janela da minha sala em Ouro Preto, que é um lugar extremamente acidentado e, à noite, via do ponto mais baixo da cidade, onde morava, as luzes de algumas casas e as igrejas como se estivessem penduradas no espaço. Já a 5a. seção é o trânsito de São Paulo para voltar à quietude das montanhas na 6ª seção. A 3ª seção é uma imagem de como o som da charamelas reais deveria ser, com predominância de palhetas duplas e percussão. Na última seção, o tema do início, nas trompas volta, só que num andamento mais acelerado depois de um coral no metais, que é uma homenagem ao compositor americano Carl Ruggles, contemporâneo de Ives, que escreveu as obras Men and Mountains e Sun Treader, para orquestra, e faz um uso dos metais em coral com uma sonoridade um tanto rústica.

E há algum razão especial para ter decidido por essa forma espelhada?

O uso da forma espelhada foi uma maneira que pensei para que a obra, que dura mais ou menos 35 minutos, mantivesse uma unidade. Do ponto de vista ideológico, achei que se Messiaen tomou emprestado de Villa-Lobos o efeito do tantã, que também uso para finalizar a sinfonia, eu poderia também pegar emprestado dele essa técnica dos ritmos. Porém, as semelhanças da Sinfonia nº1 com a Turangalîla são muito longínquas. O pensamento de Messiaen é linear, e ele estava mais preocupado com questões filosóficas.

(...)


Para ler a entrevista completa, clique aqui

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Harry Crowl - Obras Orquestrais


01 Icnocuícatl (1995, revisão 1998), para orquestra de câmara [mp3]
Orquestra de Câmera do Conservatório Bruckner (Linz, Áustria)
Norbert Girlinger
, regente

02 Sicut erat in principio (1998), para orquestra [mp3]
Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
Karl Martin, regente

03 Aetherius (2002), para orquestra de cordas [mp3]
Orquestra UNISINOS
Roberto Duarte
, regente


04 De Fluminibus, 4 reflexões sobre rios (2006) para orquestra de cordas [mp3]
I. Rios Imaginários
II. Assoreamentos
III. Rios Furiosos
IV. Rios Ausentes
Orquestra de Câmara da Rádio Romena
Christian Brancusi, regente


(...)


Wellington Bujokas - A decisão de se estabelecer em Curitiba, em 1994, bem como a atração por regiões frias que você freqüentemente comenta em nossas conversas, sobretudo no interesse pelo norte e leste europeu, me parecem moldar aos poucos uma certa “estética do frio”. Como você já afirmou, as imagens externas são cada vez mais importantes enquanto motor de sua escrita — embora elas já estivessem presentes há muito tempo no seu trabalho. Da mesma forma, são parcas, na sua escrita, as sugestões a uma ação contínua que pudessem indicar direcionamento ou mesmo desenvolvimento, e a tensão tem uma tendência à estática. Por fim, você se aproximou da poesia simbolista, e obras mais recentes, como o Concerto para oboé e cordas (2001), o Concerto nº2 para flauta e orquestra de câmara (2002), Aetherius (2002), e De Fluminibus (2006), não têm o mesmo colorido orquestral que a Sinfonia nº1 e o Icnocuícatl (1995). Seria pertinente falar em uma "estética do frio"?

Harry Crowl - A sua observação é muito interessante, mas nunca pensei necessariamente numa "estética do frio". Como nasci e cresci numa região montanhosa, o frio sempre fez parte da minha vida e físicamente, sempre me senti melhor no frio que no calor. Talvez, por isso sempre tenha olhado para a idéia do país tropical com uma certa desconfiança, embora sinta também muita atração pelas cores vivas e intensas das regiões quentes. Em Curitiba, mergulhei num universo mais intimista e passei a ter acesso a intérpretes e grupos musicais mais próximos de mim. Quando vivia em Ouro Preto, não tinha qualquer músico à minha volta. Quase não tinha com quem falar do meu trabalho, o que muitas vezes me levava a um estado depressivo. Em Curitiba, apesar dos senões freqüentemente colocados por nativos e alguns forasteiros, encontrei um local de trabalho perfeito, onde posso interagir com meus pares na medida da minha necessidade.

O Concerto para oboé foi escrito para o oboísta Lúcius Mota, de Tatuí, mas também para a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba. Aetherius foi escrito para a Orquestra Sinfônica da USP. De Fluminibus, para um concurso de composição em Belo Horizonte e o Concerto nº2 para flauta foi escrito e estreado pela Orquestra Filarmônica da UFPR e o flautista paranaense Fabrício Ribeiro. Nessas obras, assim como em Icnocuícatl, há um elemento de perda, algo um tanto elegíaco. Aetherius faz referencia à morte do meu primo Erich Mathias, que era um cientista político envolvido com questões do terceiro mundo. Éramos um tanto como irmãos e tínhamos idade bem próxima. Quando vivi nos EUA, morei na casa da minha tia, e tínhamos uma convivência constante. Ele sempre vinha ao Brasil me visitar. Ele morreu num inexplicável acidente de carro chegando a Iowa City, depois das festas de ano novo, em 1999. Foi uma época complicada de minha vida, mas que pude superar numa boa por que o mundo à minha volta me apoiava. Sentia-me como se Curitiba tivesse sido sempre a minha cidade. Rapidamente, comecei a absorver os elementos à minha volta, sem esquecer naturalmente, a experiência anterior.

(...)

Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Camargo Guarnieri - Música para violão



01 Estudo nº1 (1958)*
02 Estudo nº2 (1982)
03 Estudo nº3 (1982)
04 Ponteio (1944)
05 Valsa-Choro nº1 (1954)
06 Valsa-Choro nº2 (1986)

Flavio Apro, violão
Manuel Barrueco, violão *

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Obs.: salvo o Estudo nº1, as gravações aqui postadas foram gentilmente cedidas pelo violonista Flavio Apro.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Guerra-Peixe - Música de Câmara



Trio para piano, violino e violoncelo (1960)
01 I. Allegro Moderato
02 II. Andante
03 III. Vivace

Duo para flauta e violino (1947)
04 I. Allegro
05 II. Lento
06 III. Presto

Quatro coisas para piano e harmônica de boca (1987)
07 I. Prelúdio
08 II. Movimentação
09 III. Interlúdio
10 IV. Caboclo de Pena

Duo para clarineta e fagote (1070)
11 I. Allegro
12 II. Vivacissimo
13 III. Andante
14 IV. Allegro

Sumidouro (1980), 'Cantoria para violino, violoncelo, piano e barítono, sobre poesia de Olga Savary'
15 I. Noite-Dia (Pitúna-Ára)
16 II. Itinerante (Nuvem)
17 III. Interlúdio (Instrumental)
18 IV. Sumidouro

Ricardo Amado - violino
David Chew - violoncelo
Ruth Serrão - piano
Pauxy Gentil-Nunes - flauta
Rildo Hora - harmônica de boca
José Bothelho - clarineta
Noël Devos - fagote
Inácio de Nonno - barítono

RioArte Digital
1996

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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ópera Brasileira em Língua Portuguesa


Faixas:



MANOEL JOAQUIM DE MACEDO (1847-1925)
libreto: Augusto de Lima

01. “Ora, ouvi-me...”
(Ária de Tiradentes, da Ópera Tiradentes)

02. “A comoção traiu o meu afeto...”
(Ária de Marília, da Ópera Tiradentes)


BARROSO NETO (1881-1941)
música e libreto

03. Romance de Nair
(da Mágica A Rainha da Noite)

04. Dueto de Malandrino e Bonina
(da Mágica A Rainha da Noite)

05. Maxixe da Pataca
(da Mágica A Rainha da Noite)


CARLOS CAVALLIER DARBILLY (1846-1918)
libreto: Moreira Sampaio

06. Ária da Pandora
(da Mágica Pandora)


ELIAS ÁLVARES LOBO (1834-1901)
libreto: Antonio Aquiles de M. Varejão

07. Recitativo, Ária e Cabaletta de Angelina
(da Ópera A Louca)

08. “Sou fraco...”
(Ária de Silveira, da Ópera A Louca)


MANOEL BELARMINO DA COSTA
música e libreto

09. Ária de Luiza Clara
(da Mágica Luiza Clara)


ANTONIO CARLOS GOMES (1836-1896)
libreto: Antonio José Fernandes dos Reis

10. Recitativo e Ária de Leonor
(da Ópera a Noite no Castelo)


HENRIQUE ALVES DE MESQUITA (1838-1906)
libreto: França Júnior

11. Estrofes do Padre Fabrício
(da Mágica Trunfo às Avessas)


ARTHUR NAPOLEÃO (1843-1925)
libreto: Furtado Coelho e Joaquim Serra

12. Balada de Gretchen
(da Mágica O Remorso Vivo)


LEOPOLDO MIGUEZ (1850-1902)
libreto: Coelho Neto

13. “A vida a flamma derradeira exhala...”
(quinteto da Ópera Pelo Amor)


JOÃO OCTAVIANO GONÇALVES (1896-1962)
libreto: Roberto Gomes

14. “Cristiano!.. Edel!.. Eternamente!..”
(Cena e Dueto de Amor da Ópera Sonhos de uma Noite de Luar)


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A MÁGICA
Um gênero Musical esquecido



"A mágica é um gênero operístico brasileiro do século XIX que se achava esquecido pela literatura especializada em história da música brasileira, talvez por se configurar como um gênero mais popular.

Esse gênero derivado da ópera foi identificado no decorrer da pesquisa em andamento "O Real Theatro de São João e o Imperial Theatro de São Pedro de Alcântara", que venho desenvolvendo com apoio do CNPq e da FUJB, desde 1994, na UFRJ.

A referida pesquisa articula-se com o projeto denominado Registro Patrimonial de Manuscritos, também sob minha responsabilidade e em andamento, e que visa à organização, identificação, registro e copiagem por "scanner" do acervo de manuscritos musicais do Arquivo da Biblioteca Alberto Nepomuceno da Escola de Música da UFRJ. Cabe assinalar que esse acervo tem cerca de cento e cinqüenta anos e contém, aproximadamente, quatorze mil manuscritos musicais, o que ressalta seu valor histórico.

A pesquisa sobre os teatros S.João e S.Pedro tem envolvido consulta a documentos em diversos arquivos do Rio de Janeiro - Museu dos Teatros, Arquivo Nacional, Museu Histórico Nacional, Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, Instituto Histórico e Geográfico, Biblioteca Nacional, além do Arquivo da Biblioteca da Escola de Música da UFRJ. Essa consulta a documentos, além da pesquisa bibliográfica, visa situar os dois teatros em uma rede ampla de informações, permitindo a construção de sua trajetória pela perspectiva da história social.

Assim, a partir do trabalho com os manuscritos musicais e com a pesquisa documental, sobretudo a desenvolvida em periódicos do século XIX, começou a se delinear o gênero mágica, para o qual não encontramos informação na literatura especializada, na área de história da música brasileira. A caracterização preliminar desse gênero constitui um dos objetivos atuais da pesquisa."
por: Vanda Lima Bellard Freire
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Download - parte 2 (link atualizado em 21/3/2012)
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sábado, 6 de setembro de 2008

Villa-Lobos - As Proles do Bebê

A Prole do Bebê (Obra Completa)

Primeira Série (1918)


01 I. A Boneca de Porcelana
02 II. A Boneca de Papel
03 III. A Boneca de Barro
04 IV. A Boneca de Borracha
05 V. A Boneca de Madeira
06 VI. A Boneca de Trapo
07 VII. Polichinelo
08 VIII. A Boneca-Feiticeira

Segunda Série (1921) (primeira gravação mundial)

09 I. O Besourinho de Papel
10 II. O Gatinho de Papelão
11 III. O Ratinho de Brinquedo
12 IV. O Cachorrinho de Borracha
13 V. O Cavalinho de Pau
14 VI. O Boizinho de Lata
15 VII. O Passarinho de Pano
16 VIII. O Ursinho de Algodão
17 IX. O Lobinho de Vidro

José Echániz, piano

Westminster
SLP-5575

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Obs.: optei por manter os nomes dos movimentos conforme impressos no LP. No mais, peço desculpas pela qualidade da gravação, o vinil estava bem machucado. Apesar disso, acho que a qualidade da interpretação e a importância histórica são bons motivos para disponibilizá-lo aqui.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mestres do Barroco Mineiro - vol II (séc.XVIII)





ano: 1958

lançamento: 2/3/2005

gênero: Clássico

cód. do produto: 7897181228322

nº do catálogo: IG1011

gravadora: Selo Festa

formato: CD Simples



Faixas:


1 Antifona de Nossa Senhora (Salve Regina) - Lobo de Mesquita (4:36)

2 Credo - Ignacio Parreira Neves (14:02)

3 Maria Mater Gratiae (hino a 4) - Marcos Coelho Netto (4:07)

4 Novena de Nossa Senhora do Pilar - Francisco Gomes da Rocha (16:48)


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O período áureo da mineracao em Minas Gerais, que produziu monumentos arquitetônicos como as igrejas de envergadura de Aleijadinho, foi tambem de extraordinaria fertilidade musical, embora paradoxalmente obscuro. O eminente musicólogo Francisco Kurt Lange teve o mérito de reunir e preservar documentos de valor inestimavel, onde a musica religiosa de modelo europeu foi assimilada por músicos mineiros, na maioria mulatos. Esse disco (volume dois) foi gravado por Irineu Garcia em 1958 com participacao da Orquestra Sinfonica Brasileira e a Associacao do Canto Coral e interpretam obras da autoria de Jose Joaquim Emerico Lobo de Mesquita , Marcos Coelho Netto, Francisco da Rocha e Ignacio Parreira Neves.



Orquestra Sinfônica Brasileira



A Orquestra Sinfônica Brasileira foi criada em 11 de julho de 1940 pelas mãos de um grupo de músicos liderados pelo maestro José Siqueira. Seu primeiro diretor artístico foi o regente húngaro Eugen Szenkar. Em 1942 foi produzida a série "Concertos para a Juventude", idealizada pelo maestro Eleazar de Carvalho, que revelou muitos artistas nacionais. O maestro italiano Lamberto Baldi foi o orientador artístico da OSB nos anos 49, 50 e 51, tendo regido mais de 40 concertos proporcionando uma total renovação do repertório e dando enfoque a música do século 20. Aaron Copland regeu e gravou um LP com a OSB em junho de 1962. Em 1965, ano de seu Jubileu de Prata, a OSB transforma-se em Fundação. Em 1966, Eleazar de Carvalho é novamente maestro titular e diretor musical ao lado de Isaac Karabtchevsky, que começou como maestro assistente e tornou-se titular no ano seguinte. Kurt Masur dirige a OSB em 1970, 71, 74, 77 e 79. Em 1973 é criado o Projeto Aquarius, aproximando a música erudita das camadas populares . Após 26 anos a frente da orquestra mais tradicional do país, Isaac Karabtchevsky deixa suas funções de diretor artístico. Roberto Tibiriçá assume em 1995 e permanece até 1998. Em outubro de 1998, Yeruham Scharovsky é nomeado Diretor Artístico e Maestro Titular da OSB, implementando vários projetos como a Orquestra Jovem da OSB, Master Classes, Escola da OSB e NTB.



Selo Festa


O Selo Festa foi criado nos anos 60, por Irineu Garcia, com a finalidade de fazer com que "todos ouvissem o que poucos ouviam, e quase ninguém gostava de gravar". Anos depois da morte de seu idealizador, sua sobrinha, a artista plástica Gracita Garcia Bueno resgatou um acervo ímpar, que conta com pérolas como discos de poesia recitada pelos próprios poetas - algo inédito no Brasil.


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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Almeida Prado - Portrait de Lili Boulanger


01 Portrait de Lili Boulanger (1972), para piano, flauta e quarteto de cordas

Solistas e Quarteto de Cordas do Festival de Música Contemporânea de Boston

02 Ex Itinere (1974), para piano, violino, viola e violoncelo

I. A viagem
II. Viae ignae
III. Lembrança
IV. Visio prima
V. Visio altera
VI. Lembrança
VII. Visio tertio

Conjunto Benda

03 Exoflora (1974), para quatro grupos instrumentais

Introdução (Cadência do piano solo)
I. Flora Brasileira
II. Catálogo das Orquídeas
III. Vitória Régia

Almeida Prado, piano
Orquestra Pró Arte de Graz
John Neschling, regente

04 Poseidon, variações concertantes para marimba, vibrafone e cordas (1984)

Prólogo: No princípio era só o mar e o começo das ilhas
Variações I: Horizonte
Variações II: Os peixes-voadores
Variações III: O cortejo dos deuses
Variações IV: As moradas submarinas
Variações V: As nereidas ou sereias
Cadência: O relato de Tristão
Epílogo: Aparição de Poseidon

Chen Zimbalista, marimba e vibrafone
Orquestra de Câmara Herzliya de Israel
Harvey Bordowitz, regente

05 Balada para violoncelo e piano (1985)

Antonio del Claro, violoncelo
Maria de Lourdes Imenes, piano

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pensando clássicos Headline Animator

Orkut: Comunidade Música Brasileira de Concerto

Um espaço para todos os visitantes deste blog, onde poderemos trocar idéias para futuro do blog, discutir temas relativos à música brasileira e também nos conhecer.

Comunidade Música Brasileira de Concerto