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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Villa-Lobos - Yerma

YERMA (1955-1956)
ópera em três atos

Libreto baseado na obra de Federico García Lorca

Local: Sul da Espanha, próximo de Granada

Personagens por ordem de entrada:

Yerma: Aurea Gomes (soprano)
Juan: Benito Maresca (tenor)
Maria: Ruth Staerke (soprano)
Victor: Carmo Barbosa (barítono)
1ª velha: Diva Peranti (soprano)
2ª velha: Angela Barros (mezzo-soprano)
3ª velha: Conceição Gonçalves (mezzo-soprano)
4ª velha: Antonieta Panfili (soprano)
5ª velha: Silea Stopatto (mezzo-soprano)
6ª velha: Raquel Calazans (mezzo-soprano)
2ª moça: Iara Abreu (mezzo-soprano)
1ª moça: Lahia Rachid (soprano)
1ª cunhada: Ivanesca Duarte (soprano)
2ª cunhada: Geisa Vidal (mezzo-soprano)
1ª mulher: Celia Coutinho (soprano)
2ª mulher: Angela Barros (mezzo-soprano)
Fêmea: Creusa Kost (mezzo-soprano)
1º homem: Zacharia Marques (tenor)
2º homem: Ataíde Beck (barítono)
Macho: Renato Roné (barítono)

Direção: Adolfo Celi
Cenários: Marcos Flaksman
Figurinos: Kalma Mutinho
Coreografia: Dennis Gray

Orquestra Sinfônica, Coro, Coro Infantil e ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Regência: Mario Tavares

1ª apresentação brasileira realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1983

DOWNLOAD:
Ato 1
Ato 2
Ato 3

Obs.: a gravação aqui postada foi retira de fita de rolo, e sua qualidade não é, obviamente, a ideal. Ainda assim é uma chance de conhecer a ópera do Villa.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Villa-Lobos - Rudá, bailado ameríndio

01 Palavras de Villa-Lobos

02 Rudá (1951), para orquestra
I. Os Maias
II. Os Aztecas
III. Os Incas
IV. Os Marajoaras
V. A Vitória do Amor nos Trópicos

Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Mário Tavares, regente


Lançado nas comemorações do Sesquicentenário da Independência

Caravelle
MEC/MVL 005
1972

DOWNLOAD

(...)
Há irrecusável grandeza épica nos três atos de Rudá. A violência, a indomabilidade, a fúria que assemelham, antagonizam e associam o homem e a natureza não estão porém, aqui, desencadeados como elemento de puro instinto, jogados em refrega de vida e morte, em ciclo de amor que se renova a duras penas, no exercício permanente de existir e continuar.

Aqui um poeta se debruça a contemplar o fenômeno amor em estado puro, sua imaginação percorre um passado continental, ameríndio, e se engrandece na visão desse culto ao amor porque a ele associa a idéia de civilizações que nos antecederam neste mesmo chão onde povos ainda novos lutam por afirmar-se. É curioso ver que por volta de 1950 Villa-Lobos estava particularmente atraído pelos temas da jovem América. Rudá é de 1951: um ano antes ele havia composto Erosão, Lenda Ameríndia nº1, em 1952 apareceu sua décima sinfonia, chamada “Sinfonia Ameríndia”; em 1953, por encomenda da Orquestra de Louisville, e por ela gravada sob a regência do maestro Robert Whitney, Alvorada na Floresta Tropical. Além de se utilizar, em Rudá, de uma orquestra muito ampla, Villa-Lobos pede o concurso de instrumentos que acrescentam sonoridades bizarras, exóticas, instrumentos como o chocalho, o reco-reco, um raro saxofone sopranino, o sonovox, tudo para desenhar em sons as surpresas e os mistérios da selva e dos tipos que a habitam, tal como a sua extraordinária imaginação de músico concebe e com poder de convicção nos transmite, subjugando-nos a uma visão lírica, ciclópica, agreste.

Numa entrevista concedida em Nova York, em 1951, ano em que justamente se dedicava à composição desta obra, Villa-Lobos explicou que Rudá é um termo nheengatu, tupi-guarani, e que quer dizer DEUS DO AMOR, na mitologia marajoara.

Todo o motivo da obra, disse ainda o compositor, é em torno do amor na época precolombiana e não se limita aos marajoaras, embora deles venha o título, mas evoca também os maias, os aztecas e os incas. Não há, no bailado, argumento literário nem idéia teatral. Citando textualmente suas palavras: “Procurei fugir dos processos de estrutura dos bailados, que vêm desde a França do século dezoito, tendo sido um pouco transfigurados por Diaghilev. Aqui temos a dança pela dança”.

(...)
A idéia de porduzir um bailado de amplas proporções, destinado a preencher todo um espetáculo, partiu do então cenógrafo-chefe do Teatro Alla Scala, de Milão; razões diversas obstaram a concretização dessa idéia, mas sobrou na partitura o título italiano “Rudá Dio d'Amore”. A 30 de agosto de 1954 a obra musical foi dada pela Orquestra Nacional da Radiodifusão Francesa sob a regência do próprio compositor. E só chegou ao Brasil, em estréia americana, em 13 de novembro de 1971, pela Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência de Mário Tavares, dentro do quadro do Festival Villa-Lobos, que lança esta gravação feita na data referida.

Zito Baptista Filho

terça-feira, 3 de junho de 2008

Villa-Lobos - II Concurso Internacional de Regência de 1978


01 O Canto do Cisne Negro

02 Choros 10
(primeira gravação que eu conheço em que a letra do Catulo é cantada)

Sinfonietta nº2 (1947)
03 I. Animato
04 II. Moderato assai
05 III. Scherzando e Allegro final

Orquestra Sinfônica e Coro do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Marcel Wengler, regente


Ao vivo, no Teatro Muncipal do Rio de Janeiro (Novembro/1978)

MEC/DAC/MVL - 023
1978

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domingo, 13 de abril de 2008

Villa-Lobos: Na música sinfônica


1. Imperador Jones (The Emperor Jones)

II Suíte (orquestra de câmara)
2. I. Lamento (Andante Cantabile)
3. II. Scherzo (Vivace)
4. III. Passeio (Andantino quasi Allegretto)
5. IV. Canção Lírica (Poco Moderato)
6. V. Macumba (Poco Moderato)

Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Laszlo Halasz, regente

Gravação ao vivo - Festival Villa-Lobos 1972 - Teatro Municipal do Rio de Janeiro

MEC/MVL/PAC/ 011 - 1974

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PS: tristemente a capa do LP estava danificada.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Villa-Lobos: Na música sinfônico-coral

a


No panorama geral da música sinfônica da primeira metade do século vinte, a produção de Villa-Lobos ocupa um lugar de destaque muito especial e de relevo tal, a ponto de um mestre como Olivier Messiaen ter declarado, em recente entrevista ao crítico francês Antoine Goléa, que uma das grandes influências no terreno da instrumentação em sua obra o estudo dos grandes Choros para orquestra do mestre brasileiro.

Partindo de quem partiu, tal declaração tem a força de uma revalorização da monumental criação de Villa-Lobos perante o próprio mundo musical, habituado, na verdade, a escutar com demasiada freqüência a sua famosíssima Bachianas nº5, que não resume, nem de longe, as potencialidades de invenção que encontramos em suas obras de maior fôlego os Choros e, também, o sólido Mandú-Çarará, incluído na presente gravação.

E aqui, o trabalho pioneiro do Museu Villa-Lobos tem sido fundamental. Gravando e difundindo as obras menos conhecidas e de árdua execução como as escolhidas agora, toma a si a tarefa extraordinária de revelar, inclusive para o próprio Brasil, a dimensão exata do seu gênio musical maior. (...)

Marlos Nobre (notas do LP)


1. Mandú-Çarará (1940) para coro misto, coro infantil e orquestra

Orquestra Sinfônica Brasileira
Henrique Morelenbaum, regente
Coro do Instituto Israelita Brasileiro de Cultura e Educação
Coro Infantil da Escola Eisteinbarg
Cecília Conde, preparadora

2. Gênesis (1954) para orquestra

Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Mário Tavares, regente


MEC-MVL 003-ST Caravelle
1970

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