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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Cláudio Santoro - Canto de Amor e Paz


01 Canto de Amor e Paz, para orquestra de cordas (1951)

Composta em 1951, "Canto de Amor e Paz", pelas suas qualidades intrínsecas e repercussão, marcou a ruptura definitiva de Cláudio Santoro com as teorias dodecafonistas e atonallstas. Inspírando-se em Ideias generosas e humanas, o compositor procurou dar maior Importância a uma Unha melódica de conteúdo realista. Inspirada nas características mais frisantes da música popular brasileira. "Canto de Amor e Paz" se constrói, através de uma admirável escritura, sobre um tema sereno, que se desenvolve em primeiro plano, sem que tal serenidade fuja, porém, nos contrastes dramáticos, próprios do amor.

02 Ponteio, para orquestra de cordas (1951)

Nessa página, sobre a sugestão da percussão dada pelo motivo rítmico que constitui o fundo do quadro, expande-se um lirismo imenso, comunicativo, muito nosso. A riqueza de efeitos obtidos, mostrando o partido que o autor soube tirar do timbre unido das cordas, alia-ae à excelente condução da economia expressiva da obra". "Ponteio é página de esplêndida urdidura, com cativante tratamento dispensado aos instrumentos; por sobre uma rítmica caprichosa e insistente, o autor tece uma melodia de contagio rápido.

03 Chôro para saxofone tenor e orquestra (1953)

Esta peça, uma das prediletas do compositor, se caracteriza, principalmente, pela admirável comunicabilidade da linha melódica. O belo solo de saxofone desenvolve um tema altamente cantabile, que, pelo seu ritmo e construção, se integra plenamente na atmosfera da música popular brasileira.
(notas do LP, sem indicação de autor)

Joaquim Gonçalves (Quincas), saxofone
Claudio Santoro, regente

INDEPENDÊNCIA
LP 1001
1954

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sábado, 23 de agosto de 2008

Mestres da Música Colonial Mineira - ARS NOVA (Coral da UFMG)

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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Villa-Lobos - Bachianas Brasileiras nº5


Villa-Lobos

Bachianas Brasileiras nº5, para soprano e orquestra de violoncelos
01 I. Ária (Cantilena) (poema de Ruth V. Corrêa)
02 II. Dansa (Martelo) (poema de Manuel Bandeira)

José Siqueira

03 Você (poema de A. Linhares)

Jayme Ovalle


04 Azulão (poema de Manuel Bandeira e orquestração de José Siqueira)

Alice Ribeiro, soprano
José Siqueira, regente

Le Chant du Monde
LDY-8119
1955

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sábado, 16 de agosto de 2008

GUILHERME BAUER: Partita Brasileira


Guilherme BAUER (1940)

Intérpretes:

  • Eduardo Monteiro e Alexandre Eisenberg, flautas
  • Trio Fibonacci
  • Erich Lehniger, violino
  • Andreas Polzberger, violoncelo
  • Sven Birch, piano
  • Quarteto Moyzes
  • Orquestra Sinfônica Brasileira (Henrique Morelenbaum, reg.)

Guilherme Carneiro da Cunha Bauer, compositor e professor carioca, é atualmente um dos principais compositores da geração de vanguarda nascida nos anos 40 e 50. Formado exclusivamente no Brasil, foi aluno de violino de Iolanda Peixoto e Oscar Borgerth, e participou de grupos de câmara e da Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC. Em 1977 organizou o grupo Ars Contemporânea que, durante sete anos, realizou inúmeros concertos visando divulgar, principalmente, o repertório brasileiro. Como compositor, teve aulas com Cláudio Santoro (contraponto e composição), Esther Scliar (análise musical) e Guerra-Peixe (harmonia, contraponto, fuga, composição e orquestração), constituindo, com este último, sólida e enriquecedora amizade.Lecionou composição e orquestração na Universidade Estácio de Sá / RJ (1986 a 1999) e, desde 1983, vem lecionando na Escola de Música Villa-Lobos / RJ harmonia, contraponto, fuga, orquestração e composição.


Foi idealizador de dois importantes projetos de divulgação da música nacional: a gravação, em CD, de mais de 50 obras de compositores brasileiros pelo selo RioArte Digital, da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Projeto Estréias Brasileiras, patrocinado pelo CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) que, em 1997, encomendou e estreou 33 obras de autores nacionais.


Deu palestras sobre música brasileira, em 1996, nas universidades da Flórida, Miami e Houston, nos EUA. Em 1999, no Conservatório Bruckner, Linz (Áustria), participou de um ensaio público de sua obra Reflexos, encomendada e estreada pelo George Crumb Trio.


Seguiu, em seu período inicial, a estética do atonalismo. Posteriormente adotou uma linguagem livre apoiada, muitas vezes, nas tradições musicais populares. Contabiliza um total de oito prêmios em concursos de composição, com destaque para o Prêmio ESSO de Música Erudita, Concurso Latino-Americano da UFBa e Prêmio da Sociedade Cultura Artística de São Paulo/SP. Recebeu, em 1998, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo Quarteto de Cordas nº 2.


O cd Partita Brasileira, lançado em outubro de 2002 e portador da etiqueta RioArte Digital, mais a chancela da Academia Brasileira de Música, aglomera parte da produção compreendida entre 1981 e 2001.


Durante a XVI Bienal de Música Brasileira Contemporânea, em novembro de 2005, foi realizada a primeira audição das Cadências para Piano e Orquestra, obra escrita através de uma Bolsa Vitae de Arte.


DOWNLOAD (atualizado em 21/11/2010)


O CD deste post foi gentilmente cedido pelo compositor Guilherme Bauer.

Para adquirir este e outros trabalhos de Guilherme Bauer, contactar o e-mail gbauer@uol.com.br ou o tel. (21) 2275-2159

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

brasil! new music! vol. 4


Sílvio Ferraz

01 Conferência - versão para instrumentos e fita DAT

Hélio Ziskind

02 8 Clocks

Harry Crowl

03 Finismundo

Fernando Iazzetta

04 Interato

Denise Garcia

05 Par lui

Edson Zampronha

06 Modelagens VII

Vera Terra

... on and beyond the piano...

Hermelino Neder


07 Sete o prelúdio em estado rítmico

Sílvio Ferraz

08 Conferência - versão instrumental

Simone Foltran, soprano (faixa 3)
Lídia Bazarian, piano (faixa 6)
Grupo Novo Horizonte de São Paulo
Graham Griffiths, regente

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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Villa-Lobos - Festival 1975

Villa-Lobos com Lucília e o pianista espanhol Tomás Terán segurando
a pipa gigante que eles mesmos construíram - Lussac-Le-Château - 1927


01 Erosão (Lenda Ameríndia nº1 - Origem do Rio Amazonas)


02 Papagaio do Moleque (Episódio Sinfônico)

Orquestra Sinfônica Brasileira
Sergio Magnani, regente

Gravado ao vio no Festival Villa-Lobos de 1975, na Sala Cecília Meireles
MEC/MVL/DAC/PAC - 015/1975

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(...)

EROSÃO, (SORIMAO U IPIRUNGÁUA), poema sinfônico, inspira-se numa lenda amazônica recolhida por Barbosa Rodrigues, que representa o cataclisma do vale do Amazonas e a elevação dos Andes. A partitura tem fisionomia própria, o que ocorre por conta dos poderes de invenção sempre férteis do compositor. Mas a orquestração é tipicamente de Villa-Lobos. Há uma orquestra Villa-Lobos com traços característicos cujas cores nos são familiares e que, dentro da atmosfera peculiar de EROSÃO, se apresenta aqui novamente a nossos ouvidos. É o sinfonismo de Villa-Lobos, um dos aspectos mais importantes do seu gênio.

O adagio que inicia a partitura, com os trêmulos das cordas e os leves detalhes do tímpano e das harpas, cria uma ambiência de mistério primitivo. É magistral o adensamento progressivo das sonoridades sinfônicas e o poder descritivo que assume essa música, de essência cósmica, de sugerir um munido em gestação.


Há em tudo uma gravidade lenta, até que encontramos um poco animato com o desenho em semicolcheias dos arcos. E entre os instrumentos da orquestra tem ação relevante o piano, presente aliás desde o início, contribuindo para esse movimento ágil, que cede para a apresentação de um tema coral nos metais, por graus cromáticos descendentes. A parte final, quase allegretto é graciosa, alígera e aqui principalmente se destaca a riqueza de combinações rítmicas que toda a partitura ostenta. EROSÃO data de 1950 e é dedicada a LOUISVILLE ORCHESTRA.


O PAPAGAIO DO MOLEQUE, episódio sinfônico, tem argumento do próprio Villa-Lobos, que nos fala de um garoto negrinho que se diverte a soltar seu belo papagaio colorido e fascinante sob o sol. Essas evoluções aéreas são sugeridas em duas flautas e nos arcos, mas logo um incisivo tema folclórico vem exposto em solo de flautim e nos violinos. O próprio Villa-Lobos, no seu programa, alude a um aspecto pitoresco da partitura: um piano, que executa uma delicada valsa lenta. A escritura sinfônica vai se adensando e a partitura constitui, a despeito da singeleza do motivo inspirador, uma das mais importantes obras que, no gênero, Villa-Lobos nos lega. Há por toda a parte, motivos de surpresa, no que se refere a combinações tímbricas e ao aprofundamento súbito do pensamento do mestre.


Eurico Nogueira França

domingo, 10 de agosto de 2008

Imagens Brasileiras



Imagens Brasileiras
Obras de Carlos Gomes, Alberto Nepomuceno, Villa-Lobos, Guerra-Peixe e Ernani Aguiar.
  • Orquestra de Câmara "Solistas de Londrina"
  • Evgueni Ratchev, spalla e direção musical

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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

brasil! new music! vol. 3


brasil! new music! vol. 3
O Concerto em Copenhague


Roberto Victorio (1959)

Concerto para flauta, violão e conjunto
(1995)

01 I. Movido
02 II. Com calma

03 III. Interlúdio

04 IV. Ágil

Harry Crowl (1958)


05 Concerto para clarone, percussão e percussão (1994)

Carlos Stasi (1963)

Canção simples para tambor (1991)
06 I

07 II

08 III

09 IV
10 V

11 VI

Marcos Mesquita (1959)

12 De barro é feito João, e sopro (1994), para ensemble desafinado e fita

Sílvio Ferraz (1959)

Trópico das repetições (1991-94), para piano
13 I. Trópico das repetições

14 II. Pastoral

15 III. Trópico do caos


Fernando Iazzetta (1966)

16 Versa para Ensemble (1994)

Rune Most, flauta (faixas 1-4)
Peter Kunz, violão (faixas 1-4)
Otinilo Pacheco, clarone (faixa 5)
Eduardo Gianesella, caixa (faixas 6-11)
Lidia Bazarian, piano (faixas 13-15)
Grupo Novo Horizonte de São Paulo (faixas 1-5; 12 e 16)
Graham Griffiths, regente

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domingo, 3 de agosto de 2008

Música Eletroacústica Brasileira, vol. I



Música Eletroacústica Brasileira, vol. I
Obras de Jônatas Manzolli, Luis R. Pinheiro, Eduardo R. Miranda, Jorge Antunes, Denise Garcia, Rodolfo Coelho de Souza, Damián Keller, Vânia D. Leite, Conrado Silva e Frederico Richter.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Villa-Lobos - Caixinha de Boas Festas


Caixinha de Boas Festas (1932), para orquestra

Orquestra Sinfônica de Roma
Juan José Castro, regente

RCA Victor
LM 2143, 1957

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Orkut: Comunidade Música Brasileira de Concerto

Um espaço para todos os visitantes deste blog, onde poderemos trocar idéias para futuro do blog, discutir temas relativos à música brasileira e também nos conhecer.

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